Colombianos confirmam favoritismo e avançam às oitavas

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Colômbia vence a Costa do Marfim; Japão e Grécia não saem do zero

Colombianos comemoram o segundo gol no estilo 'armeration' (Foto: espn.uol.com.br)
Assim como no Mineirão, o Estádio Nacional recebeu uma massiva presença de colombianos. 40 mil vozes incorporaram Bogotá agora, também, em Brasília. Quem batia despercebido o olho no jogo, poderia facilmente achar que a seleção canarinho ali se apresentava. Uma mancha amarela tomando conta de quase toda arquibancada, lugar onde os engravatados do Planalto costumam ter essa característica.

A seleção mais uma vez não decepcionou. E podemos até o momento apontar como o melhor futebol da competição. Aliar velocidade, técnica e precisão nos contra-ataques são poucas seleções que o fazem; a Colômbia demonstra isso e mais: capta perfeitamente a energia vinda dos "hinchas" com um emocional impressionante. Parece que Falcão García nem falta faz.O 'armeration' predominou outra vez.

James Rodriguez assumiu o protagonismo, assim como na estreia diante dos gregos. E foi dele o primeiro gol da partida e o gol do alívio, na metade do segundo tempo. O primeiro tempo fora muito disputado, com chances para os dois lados. Pelo ataque marfinense, Gradel e Bony não tiveram boas atuações. O meia-atacante do Saint-Étienne que vinha de ótima temporada, roubou o lugar de Kalou entre os 11 iniciais mas pouco fez. Seu lance de maior destaque foi uma dividida dentro da área que quase resultou em gol. Wilfred esteve apagado e na segunda etapa deu lugar a Drogba, que diferentemente da estreia, não inspirou seus companheiros.

James Rodriguez vibra com o gol ao lado de Cuadrado (Foto: terra.com.br)
Isso porque Gervinho tem inspiração própria. Após os colombianos marcarem o segundo gol, em roubada de bola no meio campo, numa falha crucial de Serey Die, o jovem Quintero que entrara no lugar de Teo Gutiérrez (este, por sua vez, perdeu dois gols no estilo 'Deivid'), fez o segundo gol, tocando por baixo de Barry. A Colômbia dominava o duelo, mas Gervinho deu mostras que sua ótima temporada com a vice-campeã do Calcio, o credenciariam para uma grande copa. Em jogada individual, limpou três marcadores, deixando o último no chão,  e chutou forte no canto de Ospina. Golaço marfinense.

Gervinho sozinho após marcar; o único destaque africano (Foto: abril.com)
O restante da partida foi desespero africano, buscando o gol de empate. Didier pouco fez e Yayá Touré, vindo de temporada desgastante na Inglaterra, no auge de seus 31 anos, visivelmente cansou quando a equipe mais precisava. Esforço em vão. A seleção colombiana fechava bem os espaços e usou da artimanha dos países do Rio da Prata, 'catimbando' até o juiz apitar. 2 a 1, resultado que somado ao empate sem gols na outra partida do grupo, classificou a seleção por antecipação à segunda fase.

Em Natal, Japão e Grécia protagonizaram o jogo dos desesperados. Quem perdesse praticamente dava adeus ao mundial; se houvesse empate, seguiriam vivos, mas dependendo de outros resultados para a classificação.

O capitão Hasebe e Samaras dividem bola pelo alto. Melhor atrativo da partida. (Foto: Getty Images)
Como esperado, o Japão tomava à iniciativa do jogo, desta vez sem Kagawa entre os titulares, com Osako do 1860 München entrando em seu lugar. E era exatamente ele que mais tentava resolver, boas chances e confiança nas jogadas. A Grécia fazia seu jogo defensivo, tentando encaixar uma bola para Mitroglou - que depois sentiu lesão e foi substituído por Gekas.

No começo do segundo tempo, o capitão Katsouranis tomou o segundo cartão amarelo de forma ingênua, deixando os gregos com um a menos, para se defender ainda mais dos ataques nipônicos. Faltava brilho ao Japão, Honda e Kagawa, que entrou no decorrer da partida, foram omissos. Falta ao Japão um nove matador. Incrível como os japoneses formam bons jogadores para todas as posições, exceto centroavante - opa! Parece que o Brasil carece disso há um bom tempo. Até Kawashima surpreendeu, fazendo ótimas defesas nos poucos lampejos de ataque dos gregos.

De nada adiantava ao Japão tentar, a partida não sairia do zero. A Grécia foi valente e se defendeu com um a menos. E ainda quase foi premiada com Samaras, que por pouco não assinalou o gol que Pelé não fez. As duas seleções precisam vencer na última rodada para manter vivo o sonho da Copa do Mundo. A Grécia, cabe a coragem e disposição demonstrados hoje, no jogo seguinte. E uma bola, para deixar seu nome na Copa. O Japão sabe que precisa melhorar a pontaria e contar com a sorte, por que não?


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