Com
Karim Benzema inspirado, os Bleus, de campanhas inconstantes em mundiais,
começaram a edição de 2014 bem. Apesar do adversário fraco, apesar da falta do
hino. Em 98, os azuis foram campeões em casa. Em 2002, eliminados na primeira
fase. Em 2006, chegaram à final, perderam a cabeça (Zidane que me perdoe) e a
decisão dos pênaltis pra Itália. Em 2010 protagonizaram mais um vexame e
ficaram pelo caminho num grupo com Uruguai, México e África do Sul.
Seria
esse então o ano pros franceses reeditarem uma boa campanha? O começo pode
dizer que sim, ou pode dizer nada. Sem seu principal jogador, Franck Ribéry,
cortado por contusão às vésperas do mundial, nossos carrascos em dois dos
últimos mundiais viram uma Honduras que sobre a capacidade futebolística deixa
dúvidas, mas que sobre a capacidade de bater, ninguém duvida.
Depois dos
3 a 0 com dois gols de Benzema e um contra do goleiro hondurenho, os franceses
são líderes do grupo que dividem com os adversários de hoje, Suiça e Equador. Os
três pontos (e gols) surgiram tarde, levando-se em consideração o adversário. Pogba
sofreu pênalti – que gerou a expulsão de Palacios – aos 45 do primeiro tempo.
Benzema converteu com boa cobrança no canto direito de Valladares.
Goleiro
hondurenho que protagonizaria o lance mais curioso da Copa até agora. Benzema,
sempre ele, conferiu cruzamento logo aos 2 minutos da segunda etapa, a bola encontrou-se
com a trave e seguiu sobre a linha, pelo menos é o que alega Valladares. A
tecnologia “goal-line” da FIFA disse ao brasileiro Sando Meira Ricci outra
coisa no entanto, 2 a 0 França. As câmeras, diga-se, não ajudam o telespectador
a encerrar as polêmicas, mas, se não confiarmos na tão pedida tecnologia, então
o que nos resta?
Daí em diante, mais de 40 minutos com os franceses cozinhando o jogo. Com um jogador a mais e dois gols de vantagem, os europeus ainda deram ao torcedor mais um motivo pra comemorar, em cobrança ensaiada de falta, Benzema aproveitou o rebote e justificou a posição de titular, chute forte, alto e sem chance pro goleiro hondurenho. Sem Ribéry, Karim certamente é a referência no elenco francês, e parece que ele entendeu o recado.
Benzema chama responsabilidade, marca 2, e é um dos artilheiros da Copa. Foto: Getty Images |
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